Com delação contra Aécio, Lava Jato fica a um passo de Marconi

Caiu como uma bomba no Palácio das Esmeraldas a notícia de que o senador Aécio Neves (PSDB) foi delatado pelo ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedito Júnior, o BJ, em depoimento ao TSE, ontem (2). Segundo ele, o tucano teria recebido R$ 9 milhões em caixa dois para campanhas eleitorais do PSDB

Na quarta-feira (1º), Aécio já havia sido denunciado pelo empresário Marcelo Odebrecht, também em depoimento ao TSE, de que Aécio havia pedido R$ 15 milhões, valor que foi destinado à campanhas tucanas em 2014 entre os meses de outubro e novembro daquele ano, justamente durante o 2º turno das eleições em Goiás e no Brasil. 

Consultado pela reportagem da Folha de S. Paulo, o senador confirmou que por ser presidente do PSDB, "solicitou, como dirigente partidário, apoio para inúmeros candidatos de Minas e do Brasil". O nome do governador Marconi Perillo (PSDB) não foi citado na reportagem, mas a sua proximidade com Aécio na campanha de 2014 faz com que fique na mira da operação.

Apenas para relembrar, Aécio esteve em Goiás durante vários eventos em 2014. O seu último comício antes do 2º turno foi ao lado de Marconi na Praça Cívica. Na ocasião, o governador goiano afirmou que todos estavam diante “daquele que será o novo JK”. Em resposta ao amigo, Aécio afirmou que subiria “as rampas do Palácio do Planalto dia 1º de janeiro de mãos dadas com Marconi”.
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