Ipasgo mira no combate à corrupção

Durante o ano de 2015, o Ipasgo foi o órgão público estadual que apresentou o maior número de mapeamento de processos sobre risco de corrupção

O trabalho é realizado em parceria com a Controladoria Geral do Estado (CGE), que atua na coordenação técnica desde o seu lançamento em 2013.

O trabalho consiste em aplicar uma ferramenta de gestão que permite aos agentes públicos mapear processos organizacionais e de serviços, tendo como meta identificar fragilidades que possibilitem a ocorrência de atos de corrupção. A partir de tal mapeamento é possível implementar medidas preventivas que reduzam as vulnerabilidades e os riscos.

Durante todo o ano de 2015, o Ipasgo mapeou 25 processos em áreas diversas. Onde foram identificados riscos foram implementados planos de melhoria. Com isso, ao final do ano, 17 propostas atingiram o índice de risco de corrupção igual a zero. Em todas as outras áreas, os índices foram menor a 0,5, ou seja, com risco muito reduzido. Para esses, os planos de melhoria estão sendo elaborados.


A presidente do colegiado setorial de mapeamento de risco de corrupção do Ipasgo, Esther França Piccirilli, explica que o trabalho é muito minucioso, começando com a escolha dos processos, a descrição, fluxograma e cadastro no Sistema de Mapeamento de Riscos de Corrupção. Depois para cada processo é respondido um longo questionário que identifica os riscos. A partir daí, técnicos da CGE apontam os problemas e as equipes do Ipasgo elaboram possíveis soluções. Esse fluxo permanece até que os riscos sejam zerados.

Segundo Esther Piccirilli, o Ipasgo conseguiu alcançar o primeiro lugar no número de processos mapeados, porque já mantém desde 2002 um Sistema de Gestão da Qualidade, que organiza a tramitação e possibilita o rastreamento dos processos. Só para se ter uma ideia o segundo órgão do ranking ficou com pouco mais da metade dos processos apresentados pelo Ipasgo. E outros tantos ainda nem conseguiram implementar o mapeamento.

Para o ano de 2016 o trabalho já começou com o mapeamento de cinco processos, que é o mínimo que cada órgão deve apresentar.
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